

1967 foi um ano de profundas transformações culturais e de grandes criações artísticas. O despertar dos hippies, Woodstock, o amor livre, a contracultura, guerra do Vietnã, a Tropicália, ditadura militar no Brasil…Tudo confluía para um movimento de ruptura de costumes e visões. No meio dessa efervescência utópica, um guitarrista negro remodelava tudo o que se entendia por som eletrificado para lançar um desafio em forma de questionamento: Are you experienced? A provocação feita lá atrás por um jovem Jimi Hendrix cai muito bem à intenção da Matilda de se experimentar. Foi com o desejo de explorar os próprios limites que nossa equipe deu vazão à criação mais intuitiva, desapegada de filtros e da tentativa de conceituar tudo o que se pretende arte.
Criar e apenas observar a cria. Senti-la.
Foram dois meses misturando pessoas, técnicas, mídias, ideias e sentimentos. Quem recebia o chamado tinha apenas uma tarefa: entregar um conteúdo autoral genuíno. Conseguimos despertar a sua curiosidade? O resultado dessa série de experimentos a gente confere a seguir. Boa viagem.
experimento #1 | oráculo espetáculo
Um momento de fritura livre e elucubrações sobre tempo espaço e memória.
experimento #2 | renderconstruir
Depois da desconstrução do paradigma, a renderização dos conceitos é o próximo estágio rumo à utopia.
experimento #3 | R-complex
O Cérebro Reptiliano é uma organização mental primitiva, capaz de promover apenas reflexos simples, como a própria sobrevivência.
experimento #4 | coletivo-individual
A individualidade versus a coletividade é uma contradição que assombra todo artista. Porém, a arte coletiva nos traz novas possibilidades, amplia nossa voz e nos leva a lugares que sozinhos seria impossível chegar.
experimento #5 | o corpo em uníssono
Tratar o corpo com gentileza causa estranheza, porque é como se não fosse nós mesmos, mas sim como se o corpo fosse separado da nossa mente, entretanto é tudo a mesma coisa. É tudo um só. Texto completo: https://bit.ly/2Jep1am
experimento #6 | vulva vulcânica
Questionar o tabu da masturbação feminina. Falar, tocar, olhar, explorar, descobrir. Vagina, buceta, perereca, piriquita, pepeca, berenice, carolzinha, larissinha, cabeluda, carequinha. Sem vergonha e sem calcinha.
experimento #7 | r u í d o s
Os sons da bagunça informam que o endereço muda. A desconstrução de uma rotina pertinente para o desconhecido de um novo espaço.
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